26/05/14

O tempo dos cobardes

Temos sido recentemente, em Portugal e na Europa, governados por cobardes. Atacam os cidadãos mais fracos e os países também mais fracos. 
Os resultados estão à vista, com a subida de forças de extrema direita ou anti projecto europeu, isto num quadro de uma reduzida participação eleitoral.
E todos assobiam para o lado ou, pior, riem-se muito nas noites eleitorais (muito gostaria de saber do que se riem) e no dia seguinte todos dizem que ganharam ou se não ganharam dizem que têm condições para ganhar as próximas. 
Parece que não sabem ouvir e continuam a falar desbragadamente ofendendo os cidadãos.
Mas cobardes também serão aqueles que não tiverem a coragem e a lucidez de romper com o actual marasmo das direcções partidárias (seja no PS seja no PSD, ou mesmo no CDS, e também no Bloco de Esquerda) incapazes de retirarem as conclusões dos resultados eleitorais.
Quem não avançar agora, exigindo uma clarificação e submetendo aos militantes dos respectivos partidos (e por arrasto aos restantes cidadãos) o seu projecto, é tão cobarde como os actuais chefes.


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